A paixão do artista
provoca o movimento das formas
e somos arrastados para orbes de símbolos
(quase míticos).
Quebram-se os paradigmas,
avançamos sem bússola,
caminhamos entre imagens e reflexos,
queremos voltar
mas permanecemos no quadrante dos sonhos
(prisioneiros do mar de Heráclito)
e o desamparo ancora em nosso olhar.
Poema de Isabel Furini - Tela de José Antonio de Lima.
Poema de Isabel Furini - Tela de José Antonio de Lima.