sábado, 20 de dezembro de 2014

O Natal dos Bichos - Poema de Isabel Furini - Quadro de Carlos Zemek


Em uma linda floresta
aconteceu uma linda festa.


Uma festa de Natal
e os bichos não se cansavam de dançar.


O jacaré dançava com a sucuri,
e a sucuri beijou o seu nariz.


O gato do mato dançou com a pantera,
dançou e dançou a noite inteira.


O panda comeu os bolinhos de mel,
feitos com carinho pela papa-mel.


A onça estava contente
e até dançou com uma serpente.


E quem tocava piano?
Era um alegre tucano.


O lobo dançou com uma hiena,
e a hiena ficou rindo da baleia.


Muito zangada gritou a baleia:
- Já cansei do riso da hiena.


O lobo deixou a hiena rindo sozinha
e foi a dançar com uma linda doninha.


E o que ninguém sabia,
era que nessa floresta havia uma águia escondida.

Poema de Isabel Furini
                     
                     Procure a águia da floresta azul.

                                     Quadro de Carlos Zemek -

                                                         Onça - Quadro de Celia Dunker.


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Retalhos de Gaudi com curadoria de Eloir Jr.


Com curadoria dos Artistas Plásticos Eloir Jr. e Kézia Talisin, orientações da Artista Visual Carla Schwab, o Espaço Cultural do conceituado Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia-IPO, abre nesta terça-feira dia 21/10/2014 a Mostra Cultural "RETALHOS DE GAUDÍ" da artista plástica Cecifrance Aquino.

As envolventes margens da arte arquitetônica, natureza e urbanismo, resultam em referências e criações artísticas para Cecifrance Aquino, artista simbolista, que apresenta em continuidade de sua série “Retalhos de Gaudí”, uma vibrante, colorida e mosaicista pintura bidimensional apreciativa que homenageia o grande arquiteto catalão Antoni Gaudí através de sua grande obra, o Parque Güell no distrito de Gràcia em Barcelona, Espanha.

As envolventes margens da arte arquitetônica, natureza e urbanismo, resultam em referências e criações artísticas para Cecifrance Aquino, artista simbolista, que apresenta em continuidade de sua série “Retalhos de Gaudí”, uma vibrante, colorida e mosaicista pintura bidimensional apreciativa que homenageia o grande arquiteto catalão Antoni Gaudí através de sua grande obra, o Parque Güell no distrito de Gràcia em Barcelona, Espanha.



A matéria plástica que ocupa os bidimensionais da artista espelha em perfeitas composições pictóricas, as cerâmicas, vitrais e rejuntes tão bem elaborados por Gaudí neste parque urbano. Certamente se ele vivesse hoje, contemplaria com admiração esta ode artística em alusão aos seus monumentos que embelezam a metrópole catalã.

Uma influência mourisca e mediterrânea na península ibérica ressalta a beleza da arte policromática e rica em detalhes que identificam bem as obras produzidas por Cecifrance Aquino, e nos fazem viajar há uma Barcelona histórica contada em “cacos” pictóricos nesta mostra cultural.

Em sua sensibilidade, a artista soube unir “Retalhos de Gaudí” em janelas visuais que constroem esta arquitetura plástica em acrílicas sobre “canvas” que ao observador figuram em harmonia artística, é o modernismo catalão contemporaneizado por Cecifrance Aquino.

Canvas: Telas, tecidos que suportam pinturas artísticas.


Serviço:
Foto divulgação: Eloir Jr.
Exposição "Retalhos de Gaudí"
De 21/10 à 21/12/2014
Horário Livre
Hospital IPO
Avenida República Argentina, 2069 - Água Verde
Térreo
41 – 3314-1500
Curitiba-PR

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Gato sapeca (poema de Isabel Furini)

POEMA: 

O GATO SAPECA
Sobre o muro de pedra
corre o gato.

Sobre o velho telhado
corre o gato.

Pela janela aberta
entra o gato.

Sobre as teclas do piano
corre o gato.

Sobre a estante de madeira
pula o gato.

Sobre a mesa de jacarandá
come o gato.

Sobre a almofada do sofá
dorme o gato.
Poema de Isabel Furini (Contato: isabelfurini@hotmail.com)




terça-feira, 24 de junho de 2014

Poema de Isabel Furini (inspirado no quadro de Javier Navarro)



CONTEMPLAÇÃO
o artista observa as pessoas nas calçadas
nas lojas e nos bares

meteoros de imagens navegam nessa paisagem

a cidade em movimento
e os carros
avançando rapidamente
como moinhos de vento

o artista retrata a solidão do homem contemporâneo

o homem como lobo solitário e faminto
caminhando no deserto urbano
(um deserto de areias e de carros)
Isabel Furini

Javier Navarro é Licenciado em Filosofia e Letras pela Universidade de Saragoça, Espanha. Realizou cursos de doutorado na Escola Técnica Superior de Arquitetura da Universidade Politécnica da Catalunha "Conservação e restauração de monumentos e ambientes", realizado pela Cátedra Gaudí. Na Universidade de Saragoça fez o curso [i]"Prehistória tradicional frente a las nuevas tendencias". [/i]

Javier Navarro é vice presidente da Seção de Arqueologia do Colégio Oficial de Doutores e Licenciados em Filosofia e Letras e Ciências de Aragón (Espanha). Também orientou cursos para formação de professores.

Participou de cursos de Aquarela, Pintura à óleo, Pintura com tinta acrílica e aulas livres de aquarela na Universidade Populas de Saragoça.
Realizou exposições individuais e coletivas em Espanha.
2003-2005.- Clases de acuarela con Mercedes Ariza.
2009.- Curso de pintura acrílica en la Universidad Popular de Zaragoza
2011-2013.- Aula libre de acuarela en la Universidad Populas de Zaragoza, bajo la autoría de Áurea Plou Agudo.
2013. Taller de fotografía de la naturaleza. Asociación micológica de Ayerbe, impartido por José de Uña y Villamediana.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Poema de Decio Romano

De amor eu morrerei,
O amor que eu ganhei
Só de ti de mais ninguém.
Só você será meu bem.
Poema de Decio Romano do livro "Rua das Flores e outras poesias".
















Quadro da artista plástica Ivani Silva.

domingo, 18 de maio de 2014

Poema das Asas (Poema de Isabel Furini)

O poema de minha autoria Poesia das asas, obteve Menção Honrosa no XII concurso "Fritz Teixeir de Salles". Carlos Alberto Martins, da comissão organizadora, destacou no jornal impresso Monte Sião que 1458 poetas enviaram poema para o concurso. Cada poeta podia apresentar até dois poemas, foram 2753 poemas, de todos os estados do Brasil (menos Roraima)e de 14 países.
Aproveito a oportunidade para agradecer a oportunidade de participar de tão importante concurso.

POESIA DAS ASAS
(Poema inspirado em uma escultura de José Antonio de Lima)

(sons de asas ao vento)
dançando entre sombras
essa escultura ulula dependurada do teto

retrai-se o tempo
encolhe-se para observar o recinto
e pula entre os gravetos
dos minutos devorando-se a si mesmo

o passado entra pela janela de uma catedral
e invade o presente
(sons de asas ao vento)
Isabel Furini


Escultura de José Antonio de LIma

Poema "Um pedido ao Anjo" de Isabel Furini


sexta-feira, 16 de maio de 2014

O rosto no quadro - poema de Isabel Furini

O ROSTO NO QUADRO

A tristeza do rosto
transpõe oceanos de silêncio.

Desgarram-se torres de lembranças
e injustiças.

Nas espirais das horas
diminui o preconceito,
e a esperança volta a brilhar.

Poema de Isabel Furini inspirado no quadro de Di Magalhães.

Sintonia da dança - poema de Isabel Furinin

SINTONIA DA DANÇA

Vibram as castanholas,
fortalecendo o ritmo
da bela dança espanhola.

O ritmo sempre seduz
e uma poderosa aureola
rodeia as dançarinas.
Envolve forte marola
o público e as "bailaoras".

Poema de Isabel Furini dedicado à Palhaça Sombrinha de Curitiba

Palhaça Sombrinha

Milene é uma palhaça
de sombrinha e de chapéu.
Às vezes, usa uma blusa
de seda da cor do céu.

Ela gosta de contar piadas
e brincar com a sombrinha,
ela também sabe cantar
e brincar com figurinhas.

Sombrinha alegra os espaços,
com risos e sensibilidade.
Ela merece um troféu
pela sua criatividade.

Poema de Isabel Furini (Contato: isabelfurini@hotmail.com)

Rua Riachuelo - Poema de Isabel Furini e fotografias de Neni Glock



RUA RIACHUELO

quando caminho pela Riachuelo
nunca fico incomodada
tem buraco na calçada
mas fica contente o meu olhar
com tanta arte popular


Isabel Furini - isabelfurini@yahoo.com.br




quarta-feira, 16 de abril de 2014

Poema para Paco de Lucía - quadro de J.Bonatto




POEMA PARA PACO DE LUCÍA
Tu guitarra relucía
en tierras de Andalucía
y de allí conquistó el mundo.

Porque tu guitarra tenía
sentimentos tan profundos
que sacudía las aguas
insensibles de este mundo.

Poema de Isabel Furini



Traduzido ao idioma português:

POEMA PARA PACO DE LUCÍA 

Seu violão reluzia
nas terras de Andaluzia
e de lá conquistou o mundo.

Porque seu violão tinha
sentimentos tão profundos
que sacudia as águas
insensíveis deste mundo.
Isabel Furini



O artista plástico J.Bonatto, autor do retrato de Paco de Lucía e o curador Carlos Zemek, na abertura da exposição de Arte e Poesia "Encantos de España", que permancerá no Instituto Cervantes até 10 de junho/2014. 

terça-feira, 1 de abril de 2014

O DANÇARINO TRAPALHÃO



João perguntou:
- Vamos dançar, minha querida?

E respondeu sua namorada
- Sim, João, mas lembre-se
que meus pés não são de gelatina.

-João, vamos dançar flamenco,
pois quando dançamos bolero
você pisa e machuca os dedos
de meus pés
e eu sinto que fui mordida
por um enorme jacaré. 

Poema de Isabel Furini - Contato: isabelfurini@hotmail.com

Quadro da artista plástica Elieder Corrêa da Silva.

Brinquedos - (Poema de Isabel Furini - Quadro de Neiva Passuello)


A menina está brincando.
Brinca, brinca a menina,
ela tem lindos brinquedos
presentes que recebeu de sua tia.

São bonecas e bichinhos:
macaco, urso e leão,
também tem um cachorrinho
que ela ama de coração.

Poema de Isabel Furini - CONTATO: isabelfurini@hotmail.com

Quadro da artista plástico Neiva Passuello.

sábado, 15 de março de 2014

ANTIGOS POETAS

Quadro de Carlos Zemek

ANTIGOS POETAS

Antigamente os poetas
eram como corvos:
paradoxais e taciturnos.
Eram como caminhos escuros e misteriosos,
constelações com estranhos augúrios.

Antigamente os poetas eram silenciosos
como Gárgulas de pedra,
eram orgulhosos como os leões
e como os oceanos
                    - misteriosos e profundos.

Esses poetas antigos eram loucos e misteriosos e apaixonados
e rebeldes e misantropos e magníficos!

Loucos - loucos de amor pela poesia
construíam com sonhos e emoções
suas rimas loucas e intempestivas.
Alguns (como Estácio de Sá, Alfonsina Storni e Flor Espanca)
desafiaram com suas impressionantes versos o tétrico rio Estígia
e a barca de Caronte.
Doentes de solidão
 –  tatuaram nas areias do deserto
 a própria vida e a própria morte
com a serpente letal da poesia.
Poema de Isabel Furini


sábado, 8 de março de 2014

Mulheres de tinta - poema de Vanice Ferreira - Quadro de Sandoval Tibúrcio

Mulheres de Tinta

Através das portas e janelas,
Admiro as mulheres de tintas
Imóveis, mas repletas de vida...
Em cada olhar a busca de um sonho
Em cada mulher, o encontro
De muitas mulheres,
Que desabrocham, em seus ventres, à vida!
Mulheres de tintas: azuis, vermelhas, amarelas...
Loiras, ruivas e morenas
Que saem da imaginação
e da tela do artista, construindo cidades...

Vanice Ferreira
22/03/2013

Quadro de Psilito e poema de Isabel Furini




Quadro "O rio amanheceu cantando" de Psilito -

Psilito é neto do letrista do Hino do Paraná, Domingos Nascimento e frequentou entre 2008 a 2009 o ateliê da artista plástica Corina Ferraz. O artista plástico Psilito é um pintor Naïf com traços espontâneos expressos a partir de elementos fundamentais das artes plásticas: o desenho e a pintura sobre tela. A pintura de Psilito reflete parte de sua vida e a visão que tem do Brasil: alegre e colorido. Sua satisfação é criar, pintar e exibir ecleticamente seu acervo.

ARTE NAÏF - Poema de Isabel Furini

A arte Naïf é como um amanhecer
numa floresta,
quando as árvores parecem
vestir-se para uma festa
com as cores do céu.

A arte Naïf é como um amanhecer
perto do rio,
quando a paisagem tira o véu
e as águas
(para acolher pedras, peixes, reflexos e sombras)
formam pequenas ondas
mexeriqueiras.

A arte Naïf é como um anoitecer
com a Lua cheia sobre os morros,
quando a Lua parece de brincadeira,
quase um balão dependurado
com fios invisíveis
de alguma nuvem oculta e passageira.

A arte Naïf é como uma canção
que brinca entre os lábios:
ora é amor à cor,
ora é um terno beija-flor.
Isabel Furini


Isabel Furini é escritora e poeta premiada - Contato: isabelfurini@hotmail.com,

segunda-feira, 3 de março de 2014

Flores - poema de Isabel Furini - Quadro de Ivani Silva

FLORES
Olhar flores
e vencer abismos de tristezas.
Olhar flores
e perfumar o deserto da vida.
Olhar flores
e
sensibilizar-se
para respirar o perfume da poesia.

domingo, 2 de março de 2014

Poema de Claudia Almeida - Quadros de Carlos Zemek





Quadro de Carlos Zemek
Traga-me o horizonte

Quando a terra nasce
traz algumas coisas do horizonte
graúnas, girassóis e flores

a linha se abre
e o fio esvazia o tempo.

Poema de Claudia Almeida



 Quadro do artista plástico e curador Carlos Zemek.

Poesia:Tânia Kvalknt - Quadro de Ivani Silva



AQUELE BEIJO




Foi aquele,
O beijo roubado.
Equivocado

Ou ousado e

Lambuzado.
O eternamente
Gozado!

Poesia:Tânia Kvalknt

sábado, 15 de fevereiro de 2014

MUSEUS - poema de Isabel Furini e quadro de Víctor Hugo do Prado

Colecionar,
conservar
expor
difundir
possibilitar a contemplação
dos objetos de arte
e dos objetos do passado

recriar momentos,
valorizar (de maneira
material
emocional
cultural)

deleitar
vencer o tempo
educar as novas gerações
eternizar
a história das cidades
renovar o olhar
analisar os acontecimento
descobrir detalhes do passado
interpretar os dados
para que não sejam esquecidos
com o zunir dos ventos

Museus são celeiros de conhecimento


(Poema de Isabel Furini - Quadro de Víctor Hugo do Prado)

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Poema de Mozart Ranna Sovierzoski - quadro de Carlos Zemek

PALAVRAS

Palavras jogadas ao leu
No caldeirao da esperanca cairam
Numa dobrada do destino
Revelam-se ao matutino

Palavras que se misturam
Ao sabor da moda impura
Que ao teste da verdade
Se dissolvem sem textura

Palavras que nao se medem
Com gana se arremedam
Aos cantaros de pifias aves
Que as digerem e as repetem

Mozart Ranna Sovierzoski 




 Tela do artista plástico e curador Carlos Zemek

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Poema "Busca" de Isabel Furini - Quadro de Celia Dunker



Poetas
penetram no cárcere do tempo,
navegam em mares de quimeras
e em rios alvacentos.

Procuram as Musas
nas águas agitadas.

Semeiam versos nas árvores e no coração do vento. 
Poema de Isabel Furini


Quadro da artista plástica e professora Celia Dunker.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

IMPRESSÕES (Poema de Isabel Furini - quadro de Carlos Zemek)



Moinhos de ilusões
percorrem o espaço-tempo
com a velocidade do pensamento.

Fragmenta-se o passado,
imagens e palavras invadem o presente
e o futuro sitia nossos sonhos. 


Poema de Isabel Furini
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